quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Minha saída do A.D.C. Juventude de Canedo.



COMUNICADO OFICIAL




Para quem me conhece sabe que eu dedico-me de corpo e alma ao FUTSAL, muitas vezes coloco-o à frente de qualquer compromisso, até mesmo familiar ou profissional.

A organização dos clubes, é fundamental para a realização de um bom trabalho, proporcionando boas condições, tanto a nível material (bolas, equipamentos, etc.) como a competência na organização treinos/jogos e suas deslocações, preparando antecipadamente para que nada falhe.

Sou um treinador bastante exigente comigo próprio, assim como, para as pessoas que trabalham comigo diretamente (direção, equipa técnica e jogadores). E todas estas pessoas têm de estar enquadradas para o objetivo traçado no início da época. Sendo ele, uma subida de divisão a responsabilidade, competência e dedicação têm de aumentar obrigatoriamente. Caso contrario, não faz sentido eu ser o treinador.

Quando foi-me apresentado o projeto da A.D.C. Juventude de Canedo – 2013/2014, onde o único objetivo – Subida de Divisão, achei-o bastante credível e motivador. Seria um desafio, no qual, eu estava perfeitamente capaz e disponível. Construí um excelente plantel, tornando o clube A.D.C. Juventude de Canedo mais forte, com a prática de um bom FUTSAL.
O objetivo sempre se manteve, apesar que podíamos estar melhor em alguns jogos, mas houve outros que estivemos ao melhor nível, demonstrando em campo toda a nossa qualidade.
A minha decisão em nada está relacionada com os resultados/classificação mas sim com a inexperiência por parte da direção, em projetos desta responsabilidade. Sei que ninguém nasce ensinado mas deveriam analisar e questionar se estariam preparados para assumir um objetivo desta grandeza. Sou um treinador defensor dos meus jogadores e se eu exijo trabalho, dedicação e empenho de todos eles, as condições de trabalho oferecidas pela direção não podem falhar. As falhas sucessivas contribuíram para eu chegar a um ponto de saturação, no qual, eu não tinha outra alternativa senão pedir a minha DEMISSÃO ao presidente da direção, no qual, foi aceite dando-me razão.

Posto isto, quero agradecer a todas as pessoas que trabalharam comigo no clube, nomeadamente ao Presidente Licínio Loureiro, diretores: Hélder Mota, Michel, Ricardo Pinheiro, Sr. Oscar, Sr. Guilherme e principalmente ao Vice – Presidente André Freitas que foi a pessoa que trabalhou comigo diretamente apoiando-me em todos os momentos, onde ganhei uma excelente amizade, a todos muito OBRIGADO.

Uma palavra de apreço naturalmente aos meus “guerreiros do campo de batalha” – jogadores, pelo respeito, dedicação e empenho que sempre demonstraram pela equipa técnica a eles MUITO OBRIGADO.

Celso Henriques

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